O problema da língua seja ela qual for é que está sempre suscetível a interpretações, mesmo quando achamos que estamos a ser literais, óbvios, há sempre alguém pronto a distorcer a coisa e fazer um julgamento a seu favor. Nos últimos dias as bananas tem tido o merecido destaque, ou não. Para variar já há uma maré de pessoas a perder tempo com debates sobre esquemas publicitários e falsas espontaneidades. Quanto a esse fundamento afirmo o meu total desinteresse. Não tenciono saber de onde veio nem quem foram os mentores, mas sim o que de bom foi gerado. Um preconceito ridículo como o racismo merece nos dias de hoje ser ridicularizado pelo simples facto de ainda, estupidamente, existir. Eu já estou como o José Cid, gosto de macacos e gosto de bananas e para mim o que daí se gerou tem o seu Q de genialidade. Para aqueles que ainda julgam alguém pela cor da pele, o apelo a uma piada é o único que merece ser feito. Sim somos todos macacos e se ainda não tinham chegado a essa conclusão, está na hora de comerem uma banana e meditarem sobre o assunto.